Por: Eliane Toledo

Com as sessões de orientação profissional passei por um profundo processo de autoconhecimento e entrei em contato com as minhas “sombras”, as quais me impediam de reconhecer os meus reais desejos e necessidades. Me ajudou a desenvolver uma escuta, sem julgamento, da minha própria história. Ensinou-me que eu posso e devo dizer “NÃO” sem culpa e medo. E com essa nova atitude conquistei mudanças significativas na minha vida profissional e pessoal.

Tive a oportunidade de realizar o teste do MBTI, o qual o considero uma síntese de todas as nossas conversas e que me auxiliou a identificar os meus pontos positivos e pontos a serem trabalhados. Com esse rico material consigui entender melhor os outros e ser melhor!

Um poema da escritora Janine Sachs, elucida essa minha passagem de longas conversas reflexivas com a Deise.

O cativeiro

Nas luzes do cativeiro os holofotes brilham e ofuscam as chaves que abrem para a liberdade, a honra e o mérito foram reduzidos e entraram num pequeno espaço, designados aos livres pensadores que transitam nas ruas mendigando atenção. A desatenção faz escapar os pensamentos que se subscrevem e evaporam em nuvens, assim eles têm, pelo menos a certeza de que não foram aprisionados.

Um chaveiro foi chamado às pressas para abrir essas portas e mudar o segredo, pois a porta quase foi arrombada por palavrões nervosos e cansados dessa dominância.

Quando ele chegou no local se deparou com névoas esvoaçantes, rosas-claro, que o embriagaram com o perfume suave do livre pensar, trocou o segredo e as portas se abriram; então os palavrões tornaram-se altamente refinados e, de salto alto, saíram pelo mundo, onde o único cativeiro possível era o do amor livre que cativa”

Eliane Toledo é Bailarina e Educadora Física com especialização em Pilates.